Rayssa Gomes
20 de Agosto de
2021
Como conviver bem com a rosácea?
Falaremos sobre o impacto da rosácea na vida de quem a tem e como lidar da melhor forma com essa
patologia.
O quadro físico da rosácea é limitado ao desconforto
cutâneo e, por vezes, ocular. No entanto, a
repercussão na saúde emocional pode ser significativa, tanto no âmbito social quanto
profissional.
A chave para evitar as crises com sucesso é fazer o tratamento prescrito pelo dermatologista,
manter uma rotina de cuidados com a pele com cosméticos adequados e evitar os gatilhos que geram a inflamação, desestabilizam a
barreira cutânea e causam vasodilatação.
Apesar dos fatores agravantes serem diversos, não há necessidade de abandonar por completo um
gatilho que você gosta e que lhe traga prazer na vida, como por exemplo tomar uma taça de vinho
de vez em quando - o vinho é um fator agravante para muitas pessoas.
A principal dica é fazer suas escolhas conscientemente! Tenha consciência sobre o que piora a
rosácea mas tenha a liberdade de fazer suas escolhas. Além do mais, devido o caráter crônico da
rosácea, hora ou outra sabemos que uma crise pode acontecer, independentemente dos cuidados
tomados. Às vezes, simplesmente acontece.
Assim, não se deixe abalar. Sua autoestima vale muito mais! Aliás, lidar bem com a rosácea,
emocionalmente falando, já é um grande calmante automático para a pele, já que as emoções têm
influência direta sobre a cútis.
Veja bem, não é um incentivo para não evitar os gatilhos. Muito pelo cotrário! Sabemos que
evitá-los é crucial para a melhora da rosácea. Apenas não se limite sempre, se não quiser. Você
é livre, esse é o ponto!
Para concluir: quando aparecer uma crise repentina e você não puder manejar para acalmá-la,
apenas respire com calma e lentamente, tente não se concentrar na rosácea (afinal, a vida é
muito mais do que isso) e vá viver o seu dia!
Referência:
Dirschka, Thomas, et al. "Perceptions on the Psychological Impact of Facial Erythema Associated
with Rosacea: Results of International Survey. " Dermatology and Therapy 5.2 (2015): 117-217.